Os entusiastas do mundo do vinho sabem que ter um espaço reservado para a bebida é essencial para aprimorar ainda mais as experiências desse fascinante universo. Porém, muitos nem imaginam por onde começar. Afinal, como posso montar uma adega em casa? Criar esse espaço próprio pode - e deve - ser uma tarefa divertida. Escolher os seus rótulos preferidos e pensar nas harmonizações são atividades prazerosas, mas é importante que isso seja feito com certo planejamento. A seguir, confira dicas e orientações para quem deseja montar uma adega em casa!

Adega em casa: como começar?

Antes de mais nada, é essencial ter em mente que uma adega não precisa ser imensa. Muita gente relaciona esse conceito com aqueles ambientes enormes, em que centenas de vinhos são estocados. Mas uma adega pode, sim, ser pequena, com um pouco mais de uma dúzia de rótulos.

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- Atenção para o seu consumo!

A sua adega deve estar alinhada com o seu consumo. Antes de adquirir uma série de rótulos, analise quantos vinhos você consome por mês ou por ano. Se a sua média mensal for de 5 vinhos, por exemplo, não faz o menor sentido você ter uma adega com mais de 100 exemplares.

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- Fique de olho na iluminação!

A principal regra na hora de guardar a garrafa de vinho ou espumante é evitar ambientes que tenham oscilações de temperatura. A cozinha, por exemplo, não costuma ser um bom espaço para essa função. Outro ponto importante é a luminosidade. Dê preferência para locais com baixa incidência de luz, ou seja, mais escuros. Os vinhos e os espumantes são muito sensíveis à claridade. Uma intensidade luminosa pode afetar os aromas, o sabor e principalmente o seu aspecto visual. Os tintos acabam perdendo a cor, ficando mais claros, enquanto os brancos e os espumantes ganham tons mais escuros. Quem não conta com um porão ou um ambiente com menos incidência de luz, pode investir em um armário de vinhos.

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Tipos de adegas caseiras: quais são os principais?

Quando se fala em adega caseira, é importante ressaltar que existe mais de uma opção para essa finalidade. Conheça a seguir os três principais tipos de adega caseira:

- Adega passiva: É o tipo mais comum e clássico! Como o nome sugere, essa adega funciona por si mesma, sem utilizar nenhuma estrutura complexa. A maior representante dessa modalidade são as tradicionais caves.

- Adega termoelétrica: Esse tipo utiliza a eletricidade para manter a temperatura com as condições ideais de conservação do vinho. São climatizadas, econômicas e silenciosas.

- Adega com compressor: É o tipo mais parecido com uma geladeira. Nela, é possível até selecionar temperaturas diferentes para pontos distintos da adega. Indicada para regiões em que faz muito calor. Um ponto importante: consome mais energia e emite ruídos.

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Composição da adega: qual é a ideal?

A composição de uma adega, claro, é uma escolha pessoal. Mas se você quiser que ela seja bem democrática, tente seguir essa fórmula: 20% espumantes, 30% brancos e 50% tintos. Vale ressaltar que a adega deve te atender nos mais diversos momentos da sua rotina, ou seja, ela deve ter opções para refeições e confraternizações. A seguir, confira três sugestões de rótulos que certamente são um bom "start" para a sua adega:

- Sugestão 1: Espumante Salton Ouro Brut

Extremamente versátil, um espumante brut combina com saladas, entradas, antepastos e queijos. É perfeito para aquele momento de confraternização entre amigos!

Rótulo sugerido: SALTON OURO BRUT

Leve, cremoso e refrescante, o Salton Ouro Brut expressa vivacidade através de sua acidez equilibrada, revelando os característicos sabores do espumante brasileiro. Apresenta um grande potencial de harmonização!

- Sugestão 2: Vinho branco Salton Intenso Chardonnay

Os exemplares dessa categoria são excelentes para acompanhar pratos mais leves, como risotos e frutos do mar. Aquele jantar descontraído certamente vai ser bem embalado com um vinho branco. A Chardonnay, considerada a rainha das uvas brancas, é uma variedade que tende a agradar vários paladares.

Rótulo sugerido: SALTON INTENSO CHARDONNAY

Elaborado 100% com uvas da variedade Chardonnay, esse vinho é fermentado em tanques de aço inox, com controle de temperatura. Apresenta intensos aromas frutados, com notas de abacaxi, lima e limão, além de notas de flor de laranjeira. Seu sabor é fresco, com final de boca marcado por notas cítricas.

- Sugestão 3: Vinho tinto Merlot

Normalmente os vinhos tintos são as principais estrelas de uma adega. Clássicos e mais encorpados, os rótulos dessa categoria combinam com boa parte dos pratos servidos nos jantares, como carnes, massas e pizzas. As variedades Cabernet Sauvignon e Merlot costumam ser as mais utilizadas nessa modalidade.

Rótulo sugerido: SALTON DESEJO

A mais pura expressão da variedade Merlot, a partir de uvas cultivadas na região da Campanha Gaúcha. Combinam-se com perfeição a intensidade dos aromas de frutas vermelhas frescas e maduras com a marcante delicadeza de baunilha, chocolate e tostado, revelando sua maturação em barricas de carvalho. É um vinho encorpado e harmônico, marcante não apenas por sua estrutura, como também por sua textura, sedosa e envolvente.

Acessórios importantes: em quais devo investir?

Agora que você já sabe como começar a montar a sua adega em casa, está na hora de se atentar aos detalhes! Além dos exemplares escolhidos, é imprescindível observar outros aspectos, como os acessórios mais utilizados.

* Saca-rolhas:

Lembre-se de investir em um bom saca-rolhas. Embora o chamado Screwcap (tampa de rosca) esteja ganhando cada vez mais força no mercado, a rolha ainda é comum em muitas garrafas.

Leia mais: Rolha de vinho e tampa rosca: qual é a diferença?

* Taças:

Tenha à disposição as taças clássicas para vinhos tintos, como as Bordeaux, Flute, Borgonha e Porto. Também tenha opções para servir espumantes, vinhos brancos e demais licores.

Descubra a diferença nos tipos de taça!

* Decanter:

Quem tem mais familiaridade com o universo do vinho também pode investir em um decanter. O acessório é utilizado para a decantação propriamente dita e a aeração.

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